terça-feira, 22 de maio de 2012

Gráficos e estatísticas de mortes causadas pelo álcool


     No Brasil não há estatísticas ou pesquisas confiáveis com números de vitimas fatais em acidentes de transito, menos ainda acidentes provocados por álcool. Mas sem duvida nenhuma o numero é alto, há algumas estatísticas, que só levam em conta o que é relatado em Boletins Policiais BO, feitos e fechados logo depois no local do acidente, que falam em 40 mil motos por ano, mas não entra nesta estatística aquelas vitimas que vão a óbito depois de serem socorridas, sem do local do acidente com vida, ou seja, o numero tende a ser muito maior... 
     Este gráfico mostra a faixa etária do consumo de álcool dos países:

     Segundo levantamento feito pelo Instituto Médico Legal (IML), o número de mortes por acidentes de trânsito em São Paulo apresentou queda aproximada de 57% após a implementação da lei seca.
   De acordo com informações divulgadas neste domingo (13) pela Secretaria de Segurança Pública de São Paulo (SSP), o levantamento do IML considerou a média das mortes nos três finais de semana do mês de junho, com os dois últimos, quando a lei entrou em vigor.
    No Brasil, 16 milhões de pessoas são dependentes do álcool, que é uma droga socialmente aceitável. Este consumo é a terceira causa de absenteísmo (falta ao) no trabalho, o que compromete quase 5% do Produto Interno Bruto - PIB.
     O álcool é a droga preferida dos brasileiros (68,7% do total), seguido pelo tabaco, maconha, cola, estimulantes, ansiolíticos, cocaína, xaropes e estimulantes, nesta ordem. No País, 90% das internações em hospitais psiquiátricos por dependência de drogas, acontecem devido ao álcool. Motoristas alcoolizados são responsáveis por 65% dos acidentes fatais em São Paulo.
     O alcoolismo é a terceira doença que mais mata no mundo. Além disso, causa 350 doenças (físicas e psiquiátricas) e torna dependentes da droga um de cada dez usuários de álcool.
      O álcool é a droga que mais detona o corpo (tanto quanto a cocaína e o craque); a que mais faz vítimas; e é a mais consumida entre os jovens no Brasil. O índice de câncer entre os bebedores é alarmante, quer por ação tópica do próprio álcool sobre as mucosas, quer por conta dos aditivos químicos de ação cancerígena que entram no processo de fabricação das bebidas.
     
Consequências Físicas do Uso em Excesso
Acidentes (no lar, no serviço e nas estradas);
Alterações no sangue (hemorragias, hepatite e outras);
Ossos e articulações (ácido úrico elevado, degeneração dos ossos e outros);
Lesão cerebral (síndrome de Wernicke-Korsakoff, degeneração cerebelar, ambliopia);
Câncer (na boca, esôfago, estômago, fígado e outros);
Pulmão (pneumonia, tuberculose e outros problemas);
Epilepsia;
Síndrome fetal (vide parágrafo anterior);
Coração (arritmias, cardiopatia, hipertensão e doença coronariana);

Lipemia;
Hipoglicemia;
Fígado (cirrose hepática e outras doenças);
Miopatia;
Pancreatite;
Neuropatia (ou neurite) periférica);
Sexo (disfunção testicular e impotência); e
Esôfago e estômago (efeitos corrosivos diretos do álcool sobre estes órgãos como: Gastrite, úlcera péptica, esofagite e síndrome de Mallory-Weiss).

     Assim, não é apenas o fato de beber e em seguida dirigir, que pode causar a morte do individuo, mais também as consequências físicas que o álcool nos trás, pois muitas doenças causadas pelo consumo do álcool podem levar o individuo a morte.
     A lesão hepática é a consequência (a longo prazo) mais séria do consumo excessivo. Ocorre um aumento do acúmulo de gordura (fígado gorduroso), que progride para uma hepatite (inflamação do fígado) e termina com necrose e fibrose hepáticas irreversíveis.
        Este gráfico abaixo mostra o consumo do álcool entre mulheres e homens:


     No gráfico mostra que os homens e mulheres bebem com freqüências marcadamente diferentes. Os homens apresentam índice de abstinência 40% menor do que as mulheres (35% para eles e 59% para elas). Há que se destacar que abstinência nesse livro inclui tanto osindivíduos que relatam nunca terem bebido como aqueles que não beberam no último ano, mas já beberam na vida (cerca de 7% da amostra). As diferenças do beber entre homens e mulheres são também claras nas freqüências mais altas (muito freqüente e freqüente), onde homens apresentam percentagem mais alta do que as mulheres.

     A legislação brasileira, ou seja, o novo Código de trânsito veio pra tentar diminuir o grande número de mortes que ocorrem em nossas estradas e rodovias, que muitas das vezes no decorrer de um ano mata mais de que uma guerra.
     Esté gráfico mostra a taxa de mortalidade provocada pelo uso do álcool:


Distribuição geografica do consumo de alcool no Brasil 

     Em 2009, o relato de consumo abusivo de bebidas alcoólicas nos últimos 30 dias foi de 18,9% no Brasil. Apenas a região Nordeste apresentou valores significativamente superiores aos valores nacionais (no total e para o sexo masculino), sendo que, em todas as regiões, foi 3 vezes mais frequente entre homens do que entre mulheres, exceto na região Centro-Oeste.
     Houve um aumento estatisticamente significativo, entre os anos de 2006 e 2009, na proporção de pessoas que relataram consumo abusivo: 13% para homens e 27% para mulheres. As mulheres da região Centro-Oeste também apresentaram aumento no período.
     A cerveja ou chopp é a bebida mais consumida pelos brasileiros quando se comparam bebidas pelo número de doses consumidas anualmente. De todas as doses anuais consumidas por brasileiros adultos dos dois gêneros, de qualquer idade e região do País, em torno de 61% são de cerveja ou chopp, 25% de vinho, 12% destilados e 2% as bebidas ice. Entre os destilados, a cachaça é a bebida mais consumida, seguida pelo whisky, vodka e o rum. 
     Se a Região Sul apresenta índices maiores de consumo freqüente, é nas outras regiões (especialmente Nordeste, Centro-Oeste e Norte) que os brasileiros bebem geralmente em maiores quantidades nas ocasiões em que consomem bebidas alcoólicas. Na Região Nordeste, por exemplo, 13% dos bebedores reportaram consumo usual de 12 ou mais doses por dia de consumo e um quarto dos bebedores relatou consumir 5-11 doses nessas ocasiões.
     O consumo de destilados é mais alto nas Regiões Nordeste, Norte e Centro-Oeste. Consome-se mais vinho na Região Sul, quando comparada com o Nordeste. Tanto cerveja quanto as bebidas “ice” são consumidas de maneira semelhante nas várias regiões do País.
Embora a maior porcentagem de pessoas que bebem esteja nas classes A e B e na Região Sul, é nos Estados do Norte, do Centro-Oeste e do Nordeste e na classe E que se consome o maior número de doses a cada vez que se bebe.



     Menor de idade bebendo Estatísticas para todos os jovens, com idades entre 12-17:
7.200.000 adolescentes beberam pelo menos uma vez no ano passado
2.700.000 adolescentes usavam álcool uma vez por mês ou mais no ano passado
1.000 mil jovens beberam pelo menos uma vez por semana ou mais no ano passado
     As meninas eram mais prováveis que os meninos da sua idade para beber álcool
Black-hispânicas jovens não eram os menos prováveis de grupos raciais / étnicos ser bebedores atuais
66% acham que beber 4 ou 5 bebidas alcoólicas quase todos os dias era um grande risco
47% acham que beber 4 ou 5 bebidas alcoólicas uma vez ou duas vezes por semana foi um grande risco
     Adolescente Consumo de Álcool para todos os jovens, com idades entre 12-17:
13% tinham pelo menos um grave problema relacionado a beber menor no ano passado
6% tinham construído tolerância aos efeitos do álcool
3% relataram problemas psicológicos relacionados com a sua bebida teen
1% referiram problemas de saúde relacionados ao uso de álcool adolescente
     Jovens, com idades entre 12-17, que bebeu qualquer bebida alcoólica no último ano:
39% tinham pelo menos um grave problema relacionado ao consumo no ano passado
18% tinham construído tolerância aos efeitos do álcool
8% relataram problemas psicológicos relacionados com a sua bebida teen
4% relataram problemas de saúde relacionados ao uso de álcool adolescente
Jovens, com idades entre 12-17, que bebia muito álcool (5 ou mais bebidas em 5 ou mais vezes no mês passado):
77% tinham pelo menos um grave problema relacionado a beber menor no ano passado
63% tinham construído tolerância aos efeitos do álcool
20% relataram problemas psicológicos relacionados com a sua bebida teen
12% relataram problemas de saúde relacionados com a bebida teen
     Os adultos jovens, com idades entre 18-20, que bebia muito (5 ou mais bebidas em 5 ou mais vezes no mês passado):
66% conduzia sob a influência do álcool no ano passado
42%, muitas vezes dirigiu ou andava sem cinto de segurança
Os adultos jovens, com idades entre 12-20, as taxas de uso de álcool entre adolescentes em 1998:

     Entre os jovens de 12-20, as taxas de uso de álcool adolescente foram maiores entre os 18-20, entre brancos, do sexo masculino. As menores taxas de uso de álcool entre os adolescentes eram negros, mulheres e jovens que vivem em grandes áreas metropolitanas. As taxas de compulsão, atuais e uso pesado de álcool entre adolescentes não se alterou significativamente entre 1994-1998. As taxas foram de 30,6%, 15,2% e 6,9%, respectivamente, por compulsão, atuais e uso pesado de álcool.









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