quarta-feira, 23 de maio de 2012

Conclusão - Caio Marques 09º

   Neste trabalho notei que as mortes cusadas pelo consumo de álcool está subindo cada vez mais e isso está afetando o nivel de mortalidade no mundo, tanto de homens quanto de mulheres.
  O alcoolismo também está fazendo com que pessoas sofram mais acidentes em diversos lugares como no trasinto, suidios, quedas, afogamento, entre outros. O alcoolismo também está trasendo diversas doenças as pessoas que estrapolam nas doses, doenças como cirrose hepática, doenças cardiovasculares e o câncer. Os principais causadores de morte entre as doenças que o alcoolismo causa é as doenças cardiovasculares e o câncer, além dessas doenças umas das causas são os acidentes.
  Pesquisas feitas também indicam que o álcool provoca grandes problemas de saúde pública. O consumo do álcool está sendo uma das principais causas de morte no mundo. Não é um uma grande porcentagem comparada com as outras causas de morte, mas já é notavel, pois a cada ano as mortes por embreages está se acentuando no mundo.
  E além da população saber disso, a cada dia são abertos mais comercios que comtribuem para essas mortes, pois hoje, a bebida alcoolica esta mais facil para os jovens menores de 18 anos, que estao entre um dos mais atingidos, outras categoria causadora desses acidentes sao os menores de 60 anos, que são um dos principais causadores de acidentes, principalmente acidentes de transito, que está tento uma grande porcentagem, pois a maioria dos acidente hoje saõ provocados por motoristas embreagados.
  Por causa dessas pequisas, algumas medidas estão sendo tomadas para combater essas porcentagem de acidentes no transito por embreages, medidas como não dirigir com serto teor de álcool no sangue, e talves será adotado uma nova lei que diz que o motorista nao pode ter nenhum teor de álcool no sangue, entre outras leis que estão tomando vigor agora. Uma mensagem que deixo para motoristas que gostao de beber é " POR FAVOR, SE BEBER NAO DIRIGA" seja um motorista conciente e preserve tanto sua vida quanto a de outras pessoas.

As mortes causadas pelo álcool anuais no mundo


Pelo menos 2,3 milhões de pessoas morrem por ano no mundo todo devido a problemas relacionados ao consumo de álcool, o que totaliza 3,7% da mortalidade mundial, segundo um relatório elaborado pela Organização Mundial da Saúde (OMS).

A OMS afirma que "o consumo de álcool provoca grandes problemas de saúde pública". O produto é a quinta causa de morte prematura e de incapacidade no mundo todo e provoca 4,4% das doenças em todo o planeta.

Além disso, o álcool foi relacionado a 6,1% das mortes de homens ocorridas em todo o mundo em 2002, e de 1,1% entre as mulheres. Entre as mortes dos menores de 60 anos, a porcentagem atribuível à ingestão de álcool sobe para 5% (7,5% entre os homens e 1,7% entre as mulheres). Os efeitos fatais do consumo de álcool são maiores entre os mais jovens de ambos os sexos, especialmente devido a acidentes com morte.
Em geral, o consumo de álcool é a terceira maior causa de doenças nos países desenvolvidos, e a primeira entre os homens nos países em desenvolvimento com taxas de mortalidade baixas. Por tipos de patologias, o efeito nocivo do álcool se relaciona com os transtornos neuropsiquiátricos (entre eles, o alcoolismo), que somam 34,3% das doenças e mortes ligadas a esse hábito.

Além desses problemas, o álcool está estritamente ligado a acidentes de trânsito, queimaduras, afogamentos e quedas (25,5%), além de se relacionar ao suicídio (11%), à cirrose hepática (10,2%), às doenças cardiovasculares (9,8%) e ao câncer (9%). Se apenas as mortes forem consideradas, as três categorias principais ligadas ao álcool são os acidentes (25%), as doenças cardiovasculares (22%) e o câncer (20%).
A agência defende, ainda, que, em muitas doenças - entre elas, o câncer de mama -, o risco aumenta em função da quantidade de álcool consumido. O documento indica, também, que "a acumulação de indícios sugere uma relação entre o consumo e as doenças infecciosas, tais como a AIDS e a tuberculose, embora essa relação ainda tenha que ser demonstrada e quantificada".

A OMS calcula que, em 2002, o custo total relacionado ao consumo nocivo de álcool pode ter chegado a US$ 665 bilhões, o que equivaleria a 2% do Produto Interno Bruto (PIB) mundial.
Entre conseqüências sociais citadas pela OMS estão a embriaguez em público, os maus-tratos infantis, a violência juvenil e entre marido e mulher. A OMS alerta, ainda, que cada vez mais a produção e comércio de álcool são envolvidos pela globalização, o que implica novos desafios para combater o problema.

Amanda Conrado N.º 03 - Conclusão.

 
      O que percebi com esse trabalho é que independente por qual seja o motivo: familiar, por influencia ou qualquer outro coisa, além de o álcool ser uma droga que vicia rápido, tem grandes consequências. Como acabar com a tranquilidade da família, pois envolvem vários membros da família, as consequências com variados tipos de acidentes como transito, brigas por motivos fúteis, doenças e várias outras coisas que no final pode sempre causar morte.

        O Brasil é um dos países com maior taxa de mortalidade, mesmo com a Lei Seca que muitos não respeitam, e além de estar colocando sua própria vida em risco, está colocando a de muitas famílias inocentes.
        A sociedade não percebe os grandes riscos que essa droga traz, não só em acidentes mais também com doenças terríveis, bebida alcoólica é uma droga que te mata aos poucos que você nem percebe. A dependência etílica acaba por expor e a comprometer toda a família, é como se todos da família estivessem "doentes".

        Enfim, as pessoas tem que começar a ficarem mais conscientes de que bebida alcóolica só pode lhe trazer mal!

Conclusão Thais Gusson Nº42

    Após o termino desse trabalho pude concluir que o alcoolismo na adolescência e na fase adulta vem aumentando cada vez mais e tendo assim sempre as piores consequências chegando ate a morte como a maioria das vezes.  A adolescência é a fase mais frágil da vida de um ser é onde a personalidade, os trejeitos, as opiniões, os modos, os costumes os medos os costumes serão formados e definirão a pessoa que será inclusa, e consequentemente sua aceitação ou não pela mesma. É muito comum nessa fase da vida o jovem ser apresentado ao álcool por amigos colegas de escola de trabalho e tudo mais e ai começa a  enxergar no mesmo um modo de ser mais desinibido, aumentar seu ciclo de amizades, paquerar  e até mesmo se libertar de problemas oriundos de seu âmbito familiar. Muitas das vezes um jovem sai pra beber com os amigos apenas pra esquecer alguns problemas que a vida tem o dado, muitos exagera na bebida apenas pra mostrar que pode ser melhor que o outro , ou pra deixar seu paquera ou sua paquera surpreendida. E muitas das pessoas que hoje consome a bebida alcoólica sempre tem uma consequência e hoje em dia o números de morte por causa do alcoolismo vem aumentando muito , acidentes de carro, agressividade, perda de controle e muito mais .

Conclusão Paula Sales Nº 39

     Neste trabalho eu pudi concluir que o álcool está muito presente, principalmente na adolescência, pessoas são muito influenciadas, e que devemos ter limites, porque é a nossa vida que está em jogo, a nossa saúde, que pelo fato de você está no meio de amigos que bebem, as pessoas acham que devem beber também, pra não ser a careta da turma, mais ser careta pode salvar sua vida, ainda mais na adolescência o álcool trás tantos problemas de saúde, fora que você fica dependente disso, quantas pessoas jovens morreram por imprudência por conta do álcool. Enfim gostei muito de ter concluído este trabalho, pois os jovens hoje estão se deixando levar pelos outros, e vamos ter consciência porque é a sua vida que está em risco.

Conclusão Amanda Gonçalves Nº04


O alcoolismo pode ser definido como um comportamento crônico e patológico, caracterizado pelo consumo impulsivo de álcool.
        Normalmente as suas causas têm origem nos conflitos familiares.
Os seus sintomas são essencialmente a  vontade a  capacidade de controlar o desejo de beber, o abandono de todos os desejos e interesses desenvolvidos, a implicância e distúrbios no emprego e na sua residência familiar.
     O álcool, mesmo algumas pessoas achando que não é uma droga, ela é sim, porém uma droga “aceitável”, isto é, que você pode consumi-la sossegadamente que não estará fazendo algo errado perante a lei. Entretanto, quando este fato envolve a vida de outras pessoas, você está sim cometendo algo errado, principalmente se provocar mortes.
     As influências sobre o consumo do álcool mais comentadas são pelos pais, pelos amigos e pela mídia. Alguns pesquisadores dizem que a maioria dos adolescentes é influenciada pelos pais e amigos, já outros dizem que esta maioria é influenciada pela mídia. Não podemos saber ao certo, pois mesmo que pesquisas sejam realizadas, cada pessoa tem um pensamento e pode ser influenciada por um diferente meio.
   Quando uma pessoa está bêbada, o seu lobo frontal está sendo afetado, causando, assim, tonturas, dupla visão ou até coma alcoólico. Isto ocorre porque este local do cérebro é responsável pelo controle e/ou equilíbrio do seu corpo.
   Estes e outros efeitos do álcool podem fazer com que pessoas causem a morte de outras ou a própria, através de condução de automóveis, brigas, infarto causado pelo consumo em excesso, entre outros.
Tentamos mostrar e conscientizar o máximo possível  de pessoas sobre os riscos da bebiba alcoólica.

Conclusão Rodrigo Santos Nº41

      Neste trabalho que acabo de realizar, conclui que o álcool é uma bebida que pode nos levar a morte de uma tal forma que nem percebemos. Tudo começa na adolescência, quando você começa a beber por "diversão", vamos dizer. E depois você vai se acostumando e vai pegando o vício da bêbida. Às vezes o exagero do álcool, pode nos trazer casos sérios. Como nas ruas, se você dirigir, você pode acabar atropelando um ser humano ou até bater o carro ou moto em algum lugar e acabar se ferindo por não ter controle da bêbida. Então, é muito comum casos de morte com o álcool. Isso também pode ocasionar problemas de saúde. Dependendo do excesso que você consome no dia, na semana, no mês, no ano... Então antes de você beber algum tipo de bêbida alcoólica, pense nas consequências do amanhã.

Conclusão Bruno Wilker Nº08

    Na realização deste trabalho conclui que o uso do álcool causa desde uma sensação de calor até o coma e a morte, dependendo da concentração que o álcool atinge no sangue, e o individuo que tem o consumo prolongado de álcool tem o cérebro menor que o normal. 
  E muitos jovens hoje em dia não respeitam mais a lei e dirigem embriagados e assim acabam causando acidentes com pedestre ou até mesmo batendo em outros carro

ÁLCOOL NA ADOLESCÊNCIA

    Hoje, no Brasil, causa grande preocupação o fato de os jovens começarem a beber cada vez mais cedo e as meninas, a beber tanto ou mais que os meninos. Pior, ainda, é que certamente parte deles conviverá com a dependência do álcool no futuro.
   O consumo abusivo do álcool provoca graves problemas de saúde. A quantidade para uma pessoa se prejudicar varia de acordo com cada organismo. 
   O problema é que a adolescência, como lembram os psicólogos, é a fase de construção da identidade. Portanto, é particularmente ruim que nessa idade o indivíduo se habitue a experimentar situações específicas sobre o efeito do álcool: festas, praias, namoros, relações sexuais ou afetivas.
    A pesquisa também aponta que a bebida é a porta de entrada para o uso de outras drogas. A maioria dos adolescentes teve seu primeiro contato com o álcool aos 12 anos, com a maconha aos 13 e com a cocaína aos 14. Os pesquisadores do Cebrid são favoráveis a campanhas de prevenção contra o abuso do álcool dirigidas a crianças a partir dos 10 anos de idade.
   Cada vez mais  preocupante o uso precoce do álcool, uma vez que quanto mais cedo se incia o uso desse psicotrópico, o álcool etílico ou etanol, tanto maior é o risco de se desenvolver dependência em relação a ele.
   Influência dos amigos, fuga dos problemas e até mesmo por influência da família. Muitos são os motivos que podem levar um jovem a desenvolver o gosto e o hábito de beber.









terça-feira, 22 de maio de 2012

Clínicas de alcoólicos anônimos

      Existem no Brasil clínicas que prestam atendimento a dependentes gratuitamente, elas recebem incentivo do Governo para realizar esse trabalho.

       Narcóticos Anônimos. Presente em mais de 130 países e adepto a um programa de controle composto por dozes passos, a organização fornece tratamento grátis para dependentes químicos através de apoio psicológico e terapia em grupo. Para que o programa tenha resultado, é importante que o dependente queira se curar da sua doença.

       Não é tão simples encontrar clínicas para dependentes químicos gratuitas, porém, elas existem e com apenas algumas informações básicas é possível chegar até elas. A melhor solução é buscar ajuda e o serviço do CAPS é muito importante para o paciente dependente de álcool e no sistema único de saúde.

       O CAPSad é um serviço especializado em saúde mental que visa atender pessoas que sofrem com problemas decorrentes do uso ou abuso de álcool em diferentes níveis.


Acidentes de trânsito causadas pelo álcool

      Anualmente, mais de 1 milhão de pessoas morrem no mundo em decorrência de acidentes de trânsito causados pelo uso abusivo de bebidas alcoólicas, o que tem gerado preocupação em organismos como a Organização das Nações Unidas (ONU) e a Organização Mundial da Saúde (OMS). No Brasil, 35 mil pessoas morrem nas estradas todos os anos devido ao mesmo motivo, especialmente nos fins de semana e feriados.
Mortalidade no trânsito
     A estimativa coloca o Brasil entre os países com a maior taxa de mortalidade no trânsito. Uma pesquisa realizada por uma equipe do Programa Acadêmico sobre Álcool e outras Drogas da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), com vítimas fatais de acidentes de trânsito, mostrou que o álcool estava presente em cerca de 75% dos casos e que, embora o Código de Trânsito Brasileiro (CTB) estipule o índice de 0,6 grama como limite máximo permitido de concentração de álcool por litro de sangue para caracterizar infração, um número significativo das vítimas apresentava índices muito inferiores.

Níveis permitidos também matam
      O estudo avaliou os testes de alcoolemia realizados por legistas do Instituto Médico Legal em 94 mortos em acidentes e detectou que apenas 11 (11,77%) não haviam ingerido bebidas alcoólicas. Nas 83 vítimas restantes (equivalente a 88,3% do total), foi detectada a presença de álcool no sangue. Desses testes positivos, em 60,2% dos casos os envolvidos apresentavam níveis de álcool por litro de sangue superiores a 0,6 grama. Mas o que mais chamou a atenção foi que 38,3% dos mortos estavam no nível permitido, com índices entre 0,1 g/l a 0,59 g/l de álcool no sangue.
Alcoolemia
     Para o neurologista José Mauro Braz de Lima, professor da faculdade de Medicina da UFRJ e coordenador da pesquisa, o trabalho é importante ao sugerir uma redução do nível de alcoolemia no Brasil. "É necessário que seja discutida a redução do nível estabelecido pelo Código de Trânsito Brasileiro. A taxa de 0,6 grama é elevada porque, dependendo da sensibilidade da pessoa, um nível mais baixo de álcool no sangue pode representar um risco de acidente de trânsito", disse à Agência FAPESP.
     Se comparado com outros países, o nível de alcoolemia brasileiro pode ser considerado alto. Na França, campanhas estão sendo feitas para reduzir de 0,5 grama para 0,2 grama o nível limite de álcool por litro de sangue do motorista. Na Suécia, o índice máximo é de 0,2 grama e no Japão é de 0,0, isto é, tolerância zero.
Idade mínima para consumo de álcool
     "É claro que essa redução no Brasil deve vir acompanhada de medidas paralelas, como a fiscalização e o controle efetivo", disse Braz de Lima, lembrando que a alta freqüência de blitzes policiais fez com que a França reduzisse para mais da metade o número de mortes nas estradas.
     "Nos Estados Unidos, alguns estados elevaram a idade mínima para consumo de álcool de 18 anos para 21 anos. Esse também é um exemplo de boa medida a ser adotada", afirmou o pesquisador, que se dedica ao tema há mais de dez anos e também integra um comitê brasileiro nas Nações Unidas, criado em 2004 e responsável por campanha de redução de acidentes de trânsito.
     Os resultados da pesquisa empreendida pela equipe da UFRJ serão apresentados durante o 19º Congresso da Associação Brasileira de Estudos de Álcool e Drogas (Abead), que será realizado de 5 a 8 de setembro no Hotel Glória, no Rio de Janeiro.

Aumento de consumo de álcool por jovens
     Braz de Lima ressaltou que o número de mortes em acidentes de trânsito no Brasil equivale a 19 pessoas por 100 mil habitantes. "Na França, essa média é de 7 por 100 mil habitantes e, nos Estados Unidos, 12 por 100 mil." A pesquisa verificou que 33% das 94 vítimas analisadas tinham entre 20 e 40 anos e 35% entre 50 e 70 anos. Entre os motivos estavam os atropelamentos (62% dos casos) e as mortes por colisão direta (38% dos casos).
     Para ele, uma pesquisa precisa ser feita para comparar a curva de crescimento de produção de bebidas alcoólicas e o aumento de consumo de álcool por jovens. "O índice de consumo abusivo de álcool por jovens tem aumentado, o que é muito preocupante", afirmou. Segundo levantamento feito em 2006 pelo Centro Brasileiro de Informação sobre Drogas (Cebrid), encomendado pela Secretaria Nacional Antidrogas, o consumo de bebidas alcoólicas aumentou, em cinco anos, 30% entre jovens de 12 a 17 anos e 25% entre jovens de 18 a 24 anos.

Gráficos e estatísticas de mortes causadas pelo álcool


     No Brasil não há estatísticas ou pesquisas confiáveis com números de vitimas fatais em acidentes de transito, menos ainda acidentes provocados por álcool. Mas sem duvida nenhuma o numero é alto, há algumas estatísticas, que só levam em conta o que é relatado em Boletins Policiais BO, feitos e fechados logo depois no local do acidente, que falam em 40 mil motos por ano, mas não entra nesta estatística aquelas vitimas que vão a óbito depois de serem socorridas, sem do local do acidente com vida, ou seja, o numero tende a ser muito maior... 
     Este gráfico mostra a faixa etária do consumo de álcool dos países:

     Segundo levantamento feito pelo Instituto Médico Legal (IML), o número de mortes por acidentes de trânsito em São Paulo apresentou queda aproximada de 57% após a implementação da lei seca.
   De acordo com informações divulgadas neste domingo (13) pela Secretaria de Segurança Pública de São Paulo (SSP), o levantamento do IML considerou a média das mortes nos três finais de semana do mês de junho, com os dois últimos, quando a lei entrou em vigor.
    No Brasil, 16 milhões de pessoas são dependentes do álcool, que é uma droga socialmente aceitável. Este consumo é a terceira causa de absenteísmo (falta ao) no trabalho, o que compromete quase 5% do Produto Interno Bruto - PIB.
     O álcool é a droga preferida dos brasileiros (68,7% do total), seguido pelo tabaco, maconha, cola, estimulantes, ansiolíticos, cocaína, xaropes e estimulantes, nesta ordem. No País, 90% das internações em hospitais psiquiátricos por dependência de drogas, acontecem devido ao álcool. Motoristas alcoolizados são responsáveis por 65% dos acidentes fatais em São Paulo.
     O alcoolismo é a terceira doença que mais mata no mundo. Além disso, causa 350 doenças (físicas e psiquiátricas) e torna dependentes da droga um de cada dez usuários de álcool.
      O álcool é a droga que mais detona o corpo (tanto quanto a cocaína e o craque); a que mais faz vítimas; e é a mais consumida entre os jovens no Brasil. O índice de câncer entre os bebedores é alarmante, quer por ação tópica do próprio álcool sobre as mucosas, quer por conta dos aditivos químicos de ação cancerígena que entram no processo de fabricação das bebidas.
     
Consequências Físicas do Uso em Excesso
Acidentes (no lar, no serviço e nas estradas);
Alterações no sangue (hemorragias, hepatite e outras);
Ossos e articulações (ácido úrico elevado, degeneração dos ossos e outros);
Lesão cerebral (síndrome de Wernicke-Korsakoff, degeneração cerebelar, ambliopia);
Câncer (na boca, esôfago, estômago, fígado e outros);
Pulmão (pneumonia, tuberculose e outros problemas);
Epilepsia;
Síndrome fetal (vide parágrafo anterior);
Coração (arritmias, cardiopatia, hipertensão e doença coronariana);

Lipemia;
Hipoglicemia;
Fígado (cirrose hepática e outras doenças);
Miopatia;
Pancreatite;
Neuropatia (ou neurite) periférica);
Sexo (disfunção testicular e impotência); e
Esôfago e estômago (efeitos corrosivos diretos do álcool sobre estes órgãos como: Gastrite, úlcera péptica, esofagite e síndrome de Mallory-Weiss).

     Assim, não é apenas o fato de beber e em seguida dirigir, que pode causar a morte do individuo, mais também as consequências físicas que o álcool nos trás, pois muitas doenças causadas pelo consumo do álcool podem levar o individuo a morte.
     A lesão hepática é a consequência (a longo prazo) mais séria do consumo excessivo. Ocorre um aumento do acúmulo de gordura (fígado gorduroso), que progride para uma hepatite (inflamação do fígado) e termina com necrose e fibrose hepáticas irreversíveis.
        Este gráfico abaixo mostra o consumo do álcool entre mulheres e homens:


     No gráfico mostra que os homens e mulheres bebem com freqüências marcadamente diferentes. Os homens apresentam índice de abstinência 40% menor do que as mulheres (35% para eles e 59% para elas). Há que se destacar que abstinência nesse livro inclui tanto osindivíduos que relatam nunca terem bebido como aqueles que não beberam no último ano, mas já beberam na vida (cerca de 7% da amostra). As diferenças do beber entre homens e mulheres são também claras nas freqüências mais altas (muito freqüente e freqüente), onde homens apresentam percentagem mais alta do que as mulheres.

     A legislação brasileira, ou seja, o novo Código de trânsito veio pra tentar diminuir o grande número de mortes que ocorrem em nossas estradas e rodovias, que muitas das vezes no decorrer de um ano mata mais de que uma guerra.
     Esté gráfico mostra a taxa de mortalidade provocada pelo uso do álcool:


Distribuição geografica do consumo de alcool no Brasil 

     Em 2009, o relato de consumo abusivo de bebidas alcoólicas nos últimos 30 dias foi de 18,9% no Brasil. Apenas a região Nordeste apresentou valores significativamente superiores aos valores nacionais (no total e para o sexo masculino), sendo que, em todas as regiões, foi 3 vezes mais frequente entre homens do que entre mulheres, exceto na região Centro-Oeste.
     Houve um aumento estatisticamente significativo, entre os anos de 2006 e 2009, na proporção de pessoas que relataram consumo abusivo: 13% para homens e 27% para mulheres. As mulheres da região Centro-Oeste também apresentaram aumento no período.
     A cerveja ou chopp é a bebida mais consumida pelos brasileiros quando se comparam bebidas pelo número de doses consumidas anualmente. De todas as doses anuais consumidas por brasileiros adultos dos dois gêneros, de qualquer idade e região do País, em torno de 61% são de cerveja ou chopp, 25% de vinho, 12% destilados e 2% as bebidas ice. Entre os destilados, a cachaça é a bebida mais consumida, seguida pelo whisky, vodka e o rum. 
     Se a Região Sul apresenta índices maiores de consumo freqüente, é nas outras regiões (especialmente Nordeste, Centro-Oeste e Norte) que os brasileiros bebem geralmente em maiores quantidades nas ocasiões em que consomem bebidas alcoólicas. Na Região Nordeste, por exemplo, 13% dos bebedores reportaram consumo usual de 12 ou mais doses por dia de consumo e um quarto dos bebedores relatou consumir 5-11 doses nessas ocasiões.
     O consumo de destilados é mais alto nas Regiões Nordeste, Norte e Centro-Oeste. Consome-se mais vinho na Região Sul, quando comparada com o Nordeste. Tanto cerveja quanto as bebidas “ice” são consumidas de maneira semelhante nas várias regiões do País.
Embora a maior porcentagem de pessoas que bebem esteja nas classes A e B e na Região Sul, é nos Estados do Norte, do Centro-Oeste e do Nordeste e na classe E que se consome o maior número de doses a cada vez que se bebe.



     Menor de idade bebendo Estatísticas para todos os jovens, com idades entre 12-17:
7.200.000 adolescentes beberam pelo menos uma vez no ano passado
2.700.000 adolescentes usavam álcool uma vez por mês ou mais no ano passado
1.000 mil jovens beberam pelo menos uma vez por semana ou mais no ano passado
     As meninas eram mais prováveis que os meninos da sua idade para beber álcool
Black-hispânicas jovens não eram os menos prováveis de grupos raciais / étnicos ser bebedores atuais
66% acham que beber 4 ou 5 bebidas alcoólicas quase todos os dias era um grande risco
47% acham que beber 4 ou 5 bebidas alcoólicas uma vez ou duas vezes por semana foi um grande risco
     Adolescente Consumo de Álcool para todos os jovens, com idades entre 12-17:
13% tinham pelo menos um grave problema relacionado a beber menor no ano passado
6% tinham construído tolerância aos efeitos do álcool
3% relataram problemas psicológicos relacionados com a sua bebida teen
1% referiram problemas de saúde relacionados ao uso de álcool adolescente
     Jovens, com idades entre 12-17, que bebeu qualquer bebida alcoólica no último ano:
39% tinham pelo menos um grave problema relacionado ao consumo no ano passado
18% tinham construído tolerância aos efeitos do álcool
8% relataram problemas psicológicos relacionados com a sua bebida teen
4% relataram problemas de saúde relacionados ao uso de álcool adolescente
Jovens, com idades entre 12-17, que bebia muito álcool (5 ou mais bebidas em 5 ou mais vezes no mês passado):
77% tinham pelo menos um grave problema relacionado a beber menor no ano passado
63% tinham construído tolerância aos efeitos do álcool
20% relataram problemas psicológicos relacionados com a sua bebida teen
12% relataram problemas de saúde relacionados com a bebida teen
     Os adultos jovens, com idades entre 18-20, que bebia muito (5 ou mais bebidas em 5 ou mais vezes no mês passado):
66% conduzia sob a influência do álcool no ano passado
42%, muitas vezes dirigiu ou andava sem cinto de segurança
Os adultos jovens, com idades entre 12-20, as taxas de uso de álcool entre adolescentes em 1998:

     Entre os jovens de 12-20, as taxas de uso de álcool adolescente foram maiores entre os 18-20, entre brancos, do sexo masculino. As menores taxas de uso de álcool entre os adolescentes eram negros, mulheres e jovens que vivem em grandes áreas metropolitanas. As taxas de compulsão, atuais e uso pesado de álcool entre adolescentes não se alterou significativamente entre 1994-1998. As taxas foram de 30,6%, 15,2% e 6,9%, respectivamente, por compulsão, atuais e uso pesado de álcool.









Doenças Causada pelo álcool


Doenças causadas pelo álcool
     Mais de 75.000 pessoas morrem todos os anos nos Estados Unidos como consequência do consumo excessivo de álcool.
     O abuso do álcool causa 350 doenças físicas e psíquicas.
     Alcoolismo é a 3º doença que mais mata no mundo.
     No Brasil, 90% das internações em hospitais psiquiátricos por dependência de drogas acontecem devido ao álcool.
     O álcool é a droga que mais detona o corpo (tanto como cocaína e crack), é a que mais faz vítimas e é a mais consumida entre os jovens no Brasil.
     O usuário de álcool não sente muita, ou nenhuma, fome, por isso não come. Acontece uma diminuição da oferta de substancias usadas na constante reconstituição dos tecidos. E assim o corpo do alcoólatra começa a se consumir. Esse processo leva a desnutrição.

Consequências Corporais
- À medida que o alcoolismo avança, as repercussões sobre o corpo se agravam. Os órgãos mais atingidos são: o cérebro, trato digestivo, coração, músculos, sangue, glândulas hormonais. Como o álcool dissolve o ‘mucus’ do trato digestivo, provoca irritação na camada externa de revestimento que pode acabar provocando sangramentos.
- A maioria dos casos de ‘pancreatite’ aguda (75%) é provocada por alcoolismo. As afecções sobre o fígado podem ir de uma simples degeneração gordurosa à cirrose. Os alcoólatras tornam-se mais susceptíveis a infecções porque suas células de defesas são em menor número.
- O álcool interfere diretamente com a função sexual masculina, com infertilidade por atrofia das células produtoras de testosterona, e diminuição dos hormônios masculinos. O predomínio dos hormônios femininos nos alcoólatras do sexo masculino leva ao surgimento de características físicas femininas como o aumento da mama.
- O álcool pode afetar o desejo sexual e levar a impotência por danos causados nos nervos ligados a ereção. Nas mulheres o álcool pode afetar a produção hormonal feminina, levando diminuição da menstruação, infertilidade e afetando as características sexuais femininas



Doenças Causadas pelo Alcoolismo.
Esteatose Hepática (acúmulo de gordura no fígado):  Pode acontecer em pessoas que fazem uso constante de bebidas alcóolicas e não são obrigatoriamente alcóolatras. Pode ser diagnosticado em exame de sangue.



Hepatite Alcóolica: Esta é uma doença grave, que se caracteriza por fraqueza, febre, perda de peso, nausea, vômitos e dor sobre a área do fígado. O fígado fica inflamado, causando a morte de multiplas células hepáticas. A doença pode oferecer risco de vida e requer hospitalização. Com tratamento adequado a doença melhora, porém as cicatrizes permanecem para sempre no fígado.

            
Cirrose Hepática:  Este é o estágio final da doença pelo álcool ao fígado. Esta fibrose leva a uma destruição da passagem do sangue pelo fígado, impedindo o fígado de realizar funções vitais como purificação do sangue e depuração dos nutrientes absorvidos pelo intestino. O resultado final é uma falência hepática.
Alguns sinais de insuficiência hepática incluem acúmulo de líquido no abdômen, destruição, confusão mental e sangramento intestinal.
Aproximadamente um terço dos pacientes com cirrose hepática têm história de infecção pelo vírus da hepatite C, e cerca de 50% terão pedras na vesícula. Pacientes com cirrose tem maior chance desenvolver diabetes, problemas nos rins, úlceras no estômago e duodeno e infecções bacterianas severas.


Tratamentos
     De todos os tratamentos para a doença alcoólica hepática, o mais importante é parar de beber. Algumas vezes o fígado apresenta uma pequena recuperação, suficiente para manter as suas funções vitais permitindo ter uma vida normal. Quando a cirrose evolui para seu estágio final, a única solução é o transplante hepático. Somente pessoas que pararam de beber por longo prazo e estão em programas de reabilitação para alcoólicos anônimos são considerados candidatos para o transplante.

Família no seu conjunto

Uma doença que afeta toda a família no seu conjunto

     O problema do alcoolismo não diz respeito apenas à pessoa que consome bebidas alcoólicas. Os membros da sua família, as pessoas mais próximas, são particularmente atingidas no plano afetivo e no seu quotidiano, sentindo-se tão desamparados como o doente alcoólico.
      A dependência atinge toda a família, divide-a e isola-a do resto do mundo. Os sentimentos, os pensamentos e os comportamentos de cada membro da família são dirigidos para o consumo de bebidas alcoólicas pelo familiar dependente.  O alcoolismo é portanto, mais que um problema individual, na medida em que atinge a família no seu conjunto.
      Considera-se muitas vezes “ doença do sistema familiar “: uma vez que cada um esta envolvido, quer no processo de desenvolvimento do problema, quer na sua resolução. 
Para se sair da dependência do álcool, é preciso aprender a conhecer esta doença e desfazer mitos, falsos conceitos e ideias pré-concebidas.

 
 
A moderação
 
      Muitos dos consumidores sentem imediatamente efeitos agradáveis logo que ingerem bebidas alcoólicas: prazer e confiabilidade.  No entanto a maior parte das pessoas que as consomem com moderação conseguem-no fazer deste modo durante toda a vida.  Para se beber sem perigo é indispensável a moderação. 
      Consumir moderadamente é beber de modo a não ter problemas, nem os criar nos outros.
      Mas o álcool é uma droga que atua de maneiras diferentes, de indivíduo para indivíduo. Em certas situações e em certas pessoas, uma pequena quantidade de álcool basta para fazer desequilibrar no sentido da dependência.